quarta-feira, 6 de março de 2013

Uncharted 2: Among Thieves! PS 3

Nathan Drake está de volta à PlayStation 3 para mais uma aventura cheia de acção, mistério e romance. Se Indiana Jones está velho e acabado, Nathan Drake, pelas mãos da Naughty Dog, exibe uma forma cada vez mais invejável. Uncharted 2: Among Thieves é a sequela de um título aclamado pelos Gam3rs e apostou em subir a fasquia em todos os aspectos. História, gráficos, som, jogabilidade e modos online – nada foi deixado ao acaso.

O jogo começa com o nosso herói em muito mau estado, a sangrar, desorientado e prestes a cair num precipício (o primeiro de muitos). Seguem-se vários flashbacks, que vamos jogando até chegarmos ao momento presente, tal e qual no argumento de um filme. As semelhanças com o grande ecrã não se ficam por aqui. A câmara de Uncharted 2 tem vida própria, como se um realizador estivesse a dirigir todas as cenas enquanto nós jogamos. Também a banda sonora acompanha o jogo da maneira mais cinematográfica possível. O resultado é o melhor “filme interactivo” de acção que já se viu em qualquer consola.

Desta vez Nathan Drake anda à procura dos tesouros perdidos de Marco Polo mas, invariavelmente, acaba metido numa aventura muito maior. A estrutura do enredo é bastante familiar. O herói procura um tesouro, o mau da fita também, o rival trabalha para o vilão, a bela amante trabalha para si própria, o companheiro de sempre aparece para dar uma ajuda e temos que salvar a donzela em apuros.

Como já perceberam, os velhos conhecidos estão de volta, mas também temos um punhado de caras novas. Elena pode continuar a ser a menina dos olhos de Drake, mas qualquer Gamer do sexo masculino vai render-se aos encantos de Chloe, uma verdadeira bomba (em vários sentidos). Durante a maior parte do tempo jogamos com a companhia e ajuda de outro personagem. Quer seja Chloe, Elena, Sullivan. ou Flynn, os desafios são ultrapassados em equipa. É uma boa ideia, mas por vezes parece demasiado forçado. A quantidade de escadas que só podemos subir com a ajuda do segundo personagem é absurda.
Neste jogo estamos quase sempre a fazer uma de duas coisas: saltar ou disparar. Grande parte do tempo andamos a saltar de plataforma em plataforma, com manobras cada vez mais arriscadas (para não dizer impossíveis). Sempre que surgem inimigos, passamos à acção, baseada no sistema de cobertura que já conhecemos bem. A novidade é que podemos optar por uma aproximação mais camuflada, eliminando vários inimigos sem revelar a nossa presença, Em alguns momentos somos mesmo obrigados a fazê-lo, mas na maior parte das batalhas a opção é nossa.

Restam os puzzles que temos de decifrar ocasionalmente, mas que não trazem nada de novo. São basicamente os mesmos do primeiro jogo, reciclados para novos cenários. Por falar em cenários, desta vez são mais variados. Tal como em qualquer filme de Indiana Jones, atravessamos o planeta em busca do tesouro final. Os gráficos de Uncharted 2 merecem sem dúvida a nota máxima. Está tudo simplesmente fabuloso, sem sacrificar a fluidez do jogo e sem abdicar de uma variedade enorme de cores. A Naughty Dog voltou a surpreender com o nível de qualidade que conseguiu atingir.

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